sexta-feira, 20 de junho de 2008

A rede

Enquanto isso eu ouço a musica tocando:
"I hate being so far, where I just can't go by car"

Fico pensando que pelo menos a Mallu tem um lugar onde ir. A noite de sexta feira deveria ser esperada com mais intusiasmo, não apenas mais um dia. Onde tá todo mundo? Onde eu estou que ninguem consegue me achar? Eu lembro quando eu contribuia pra que as contas de telefone viessem altas. Hoje meus pais não podem reclamar disso. Me pego vendo a vida passar diante do computador. Não é isso que eu quero.

Papapapapapaaaa
Will I have to try again?

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Silêncio



"Onde não se pode mais encontrar um coração

Me provoca o teu despreso com um pouco de atenção.

A mentira que te cerca é mais normal do que se crer
Entre a sua liberdade e meu direito de viver
*
E não confundir

Ódio com diversão, medo com paz!
E não confundir ódio com diversão

Afinal não estamos sós!"


Jovens sem nenhuma utopia
Caminham tensos pelas ruas de suas casas velhas
Sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa
Fechados nas sexuais telas da impotência
Se masturbam contemplando corpos em decomposição!
Morte da minha fé,
Onde estavam o beija-flor e o arco-íris
Na hora do nascimento dessas criaturas
Quantas gotas de flor restam nos corredores dos céus
De vossas bocas.
Quais fontes clamam por vossos nomes?
Eu entrando na virtuosa idade
E eles entrando em idade nenhuma.
Os filhos da morte burra
Cheiram o branco pó da anemia
Esqueceram que um dia tocaram na poesia da
Transgreção em pleno ventre de suas esquecidas mães
Esqueceram de colar o ouvido ao chão
Para ouvir as ternas batidas do coração das borboletas.
Os flihos da morte burra
Jamais levantam uma folha para conhecer o amor dos insetos
Jamais erguem taças ao luar para brindar a
Vigorosa lua, os filhos da morte burra,
Desconhecem ou jamais ouviram falar em iluminação
Apenas abrem a boca para vomitar

Post inspirado no caso sobre o rapaz espancado em Sorocaba
O silêncio é tudo que eu tenho pra dizer quando vejo coisas como essa.

sábado, 7 de junho de 2008

Oração do Horizonte

Nós vivemos a verdade
Que reluz no coração,
Somos força e coragem
Enfrentando a escuridão.
E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar.
E que o silêncio da saudade,
Não me impeça de cantar.

Que o desprezo que nos cerca
Fortaleça essa canção,
E que o nosso egoísmo
Se transforme em união.
E onde o amor for inifito,
Que eu encontre o meu lugar.
E que o estorvo da maldade,
Não me impeça de voar.

A bondade é fortaleza,
O amor tudo é capaz,
E que a cegueira da certeza
Não sufoque os ideais do amor...


Talvez você me encontre por aí
E quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós.

detonautas