Hoje eu não vivo só... em paz
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho
Muitos passarão
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho
Muitos passarão
Acordamos de manhã, querendo queijo, beijo, o frio azulejo. A vida, o dia, começa na ponta dos nossos dedos, nossas línguas, nossos pêlos. O que os olhos não vêem, o coração não sente, então preferimos fechar os olhos pra tudo que é escuro. Nos deixamos guiar pela luminosidade. E é estranho. Andar no claro é andar na corda bamba. E em poucos segundos nos vemos na ponte do rio que cai, a ponte clara e todo o resto, negro. As pancadas do obscuro tentando nos derrubar, nos levar pra um lugar que não gostamos de frequentar. E por mais que a gente tente andar na luz, são tantos dedos nos apontando, tanta coisa acontecendo "lá fora" que a gente cede. E a gente despenca, caí de testa na REALIDADE. Hoje eu decidi que vou fazer diferente. Ao invés de fugir do que é negro, vou ligar minha lanterninha. Em terra de cego, quem tem olho é rei e, na escuridão, um feixe de lanterna é holofote. Hoje uma lanterna, quem sabe amanhã um jogo de luz?

3 comentários:
Terminei de ler seu post com um sorriso.
Gosto de luzes.
Simplesmente, gosto de luzes.
Como um inseto. Como a insônia.
Eu sei que nem tudo o que reluz é ouro, mas sei que é mais fácil andar no claro, achar as flores, encontrar caminhos e até... sorrir!
Sei lá, a vida às vezes é dom de vaga-lume!
Espere que brilhe pra você.
'Em retas linhas
(de essências)
a vida segue calada'
JBG, tenho andado tão acelerada...
Fiz um post imenso, mas já que eu apareço mais!!
As luzes continuam brilhando?
Um abraço e Sopro de Eves!!
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